quarta-feira, 28 de setembro de 2011

OBRIGADA FORMANDOS FAI CONTÁBEIS 2011/2.....POR APOIAREM A MALAGUETTA EDUCACIONAL

   Educar é realmente uma vocação e uma função que exerço com total entusiasmo. Sinto-me plena e aprendo dia a dia com meus queridos e eternos pupilos.  Acredito, sim, na tal Educação Criativa de fato e implanto nas aulas que ministro. Uma aula que mescla conceitos com prática, humor e criatividade. Então, a base de tudo isso está em conduzir os alunos à compreensão. Não mais um simples certo e errado, mas incentivar os "por quês?" da infância.

   Não quero referendar a robotização e o silêncio completo, mas o debate e o trabalho em equipe. Um "entretenimento" educativo. Justamente, uma metodologia adaptável e em conformidade com a atualidade de mercado. Todavia, instigar o pensamento não é uma prática fácil em uma sociedade ainda tradicionalista (que "aprendeu" pelo método "decoreba", além de  pouco ou nada questionador). A grande maioria foi podada na escola quando confrontou ideias de professores. Os professores eram, portanto, detentores do saber e estavam em um pedestal inalcançável. As aulas, deste modo, eram medidas pelo silêncio.



   Nunca acreditei em aulas deste tipo. Até, por que, sempre fui uma tagarela e curiosa de plantão. Não significa que a aula deva ser uma desordem completa e que todos devam falar ao mesmo tempo, visto que deste modo não existe comunicação. Para existir uma comunicação eficaz, faz-se necessário não haver ruídos neste processo. O que creio, portanto, é que o professor deva ser o maestro nisso tudo e provoque a participação dos alunos. Já que a aula é como uma orquestra, necessita de cada qual desempenhando seu papel.



   Cada aula é um aprendizado mágico. E como praticante da Malaguetta Educacional - uma metodologia de educação apimentada com humor, irreverência e muita interatividade - este processo é contínuo. Todavia, tenho total convicção que fazer diferente também acarreta dificuldades. Existem momentos que são traumatizantes para alguns alunos, justamente porque o ensino do pensar "dói mais". Ser contrariado não é uma sensação prazerosa, mas certamente é uma aquisição de conhecimento única. E é, por isso, que gosto de lecionar, porque quero poder fazer parte de um crescimento real, de uma mudança efetiva.


  Assim sendo, agradeço por ter sido surpreendida. Agradeço por ter sido a professora homenageada dos formandos  do Curso de Contábeis da FAI (Faculdade dos Imigrantes) 2011/2. Será uma honra estar presente em um momento tão especial na vida de vocês. São ações como esta que demonstram que vale a pena fazer a diferença, que a malaguetta educacional está surtindo efeito. Mais uma vez, obrigada!!!!!!!



terça-feira, 27 de setembro de 2011

EM HOMENAGEM AO DIA DO PROFESSOR


                   PS:  Este vídeo é, logicamente, o guia de um mau professor. O que não fazer.





    Ser professor é mesmo uma vocação. Não basta apenas dominar o assunto a ser passado, mas realmente possuir empatia. Parabéns antecipado a todos os educadores que vivem infinitas situações difíceis e engraçadas no seu cotidiano.  Rir é sempre o melhor remédio. Enfim, aprender a encarar as adversidades com jogo de cintura.

    

     Tudo, por que mesmo com algumas dificuldades, a satisfação de fazer parte de uma mudança é maior que qualquer adversidade. Lecionar é uma ação constante e estimulante. É ocasionar efeitos maiores e incalculáveis.



ALGUMAS PREVISÕES DO FUTURO DA COMUNICAÇÃO

   Independente do grande avança tecnológico e da velocidade da informação, o papel da comunicação sempre será fundamental nas relações humanas. E, logicamente, as pessoas e seu poder de compreensão também. O capital intelectual finalmente está ganhando o espaço merecido. É como sempre exemplifico em aula: " dinheiro vem e vai, mas conhecimento permanece e não pode ser retirado de você." Portanto, investir em aperfeiçoamento constante educacional é um diferencial não só no mercado de trabalho, mas para si mesmo.




COMUNICAÇÃO = A ESSÊNCIA DAS RELAÇÕES

   Todas as pessoas falam sobre a tal da comunicação, mas de fato este processo tão básico em qualquer relação, seja pessoal, familiar ou de trabalho, não acontece tão facilmente. A tecnologia apenas evidenciou a importância de saber se comunicar. Nunca se falou tanto em saber se expressar corretamente. Afinal, hoje existem ferramentas populares que ofereceram a praticidade de expor ideias e de buscar informação mais rapidamente.

   A internet e suas redes de relacionamento oferecem informação democrática e interação mundial fantástica.

               PS: Vídeo enviado por minha aluna Joanita da cadeira Mercadológica II na FAI.

   Não existe mais hierarquização, o twitter, por exemplo, possibilitou  contato direto com personalidades antes muito distantes. Estamos, portanto, na era da comunicação. Não adianta mais apenas saber o que está acontecendo ou onde encontrar a informação desejada, mas compreender esta avalanche de dados.

               PS: Vídeo enviado por minha aluna Joanita da cadeira Mercadológica II na FAI.

   O diferencial está em entender o processo comunicacional. Ser sujeito ativo em tudo isso, percebendo como atingir em cheio o público a que se destina. Ser um eterno observador e aprendiz, estando sensível ao seu entorno. Não se pode apenas ter uma boa oratória, mas ser eficiente na transmissão da informação. É como se diz: "somos donos do que falamos, mas não do que é escutado". O processo envolve sempre no mínimo duas partes e é um circuito circular que necessita de feedback.






segunda-feira, 26 de setembro de 2011

MAFALDA E A EDUCAÇÃO

     A personagem Mafalda fez parte da minha infância e de alguns trabalhos acadêmicos. Com certeza ela é um marco na linguagem de gibis no mundo. Uma criança contestadora e sempre atrás de respostas. A era dos por quês com uma pitada de irreverência.

     Esta é a verdadeira inteligência: questionar e compreender. Aliás uma prática que a maioria das pessoas vai perdendo com o passar dos anos.  Uma vez que, a vergonha e o ego de querer estar sempre certo, torna as pessoas fáceis de se manipular e mais ignorantes. 







A TECNOLOGIA SOZINHA NÃO ENSINA NADA



     Não é o computador ou o papel a base de uma educação eficiente. A tecnologia apenas aproxima a informação a seus respectivos discentes. Cada ferramenta existe para facilitar este processo de aquisição de conhecimento. A tecnologia já está presente na vida das pessoas e cada vez mais vai ficar mais inserid


    A internet, então, não vai abolir os livros e/ou os cadernos. É preciso saber escrever para poder se comunicar. A fala e a escrita andam de mãos dadas e estas habilidades devem ser exercidas em todas as ferramentas disponíveis (tecnológicas ou não).

    O que não pode acontecer é simplesmente agregar tecnologia ao ensino sem adaptar a metodologia para isso. É tão sério este assunto que Universidades de renome no Brasil como a Ulbra  tiveram que fechar muitos pólos. Implantar EAD é muito mais que disponibilizar uma sala cheia de computadores modernos e criar um ambiente virtual. Faz-se necessário oferecer uma estrutura de acompanhamento eficiente com tutores proativos e que ofereçam real suporte ao aluno.

   Portanto, o problema neste momento transitório educacional está mais na real adaptação de metodologia e preparação dos envolvidos no processo (professores e alunos), que na compra de tecnologia. Há que se quebrar esta barreira entre o leigo e a informática. Enfim, esta falsa dificuldade cultural criada de que o uso de tecnologia é para poucos. Hoje, tecnologia não é mais um luxo, mas uma necessidade comunicacional de interação com a sociedade como um todo.


sábado, 10 de setembro de 2011

EDUCAÇÃO 2.0 - TV CULTURA


      A TV Cultura , um canal interessante de educação a distância trata do assunto Ensino 2.0 ( virtual) de forma bem dirigida para o público teen. Em linguagem de seriado/novela como "Malhação", consegue tratar de diversos assuntos do cotidiano. Com uma história dinâmica e bem contruída, a temática principal MARKETING é apresentada de forma simples e prática. Enfim, como o marketing faz parte da vida das pessoas - o lado bom e ruim. Ao mesmo tempo,  aborda curiosidades da história. É uma interdisciplinaridade interessante. Além de incentivar o aluno a ser proativo e criativo, portanto, a fazer parte da construção do conhecimento.



   O mesmo seriado abordou o tema trabalho em equipe. Quesito tão importante no mercado de trabalho e tão presente na vida estudantil. Mesmo sendo adaptado para o público teen, esta problemática acompanha a todas as pessoas em vários estágios de vida. O episódio, inclusive, apresentou não só os alunos tendo divergências, mas os próprios docentes.  Trabalhar em equipe é a arte de saber compreender as pessoas e conseguir oferecer espaço aos outros sem se apagar. Não tem fórmula, apenas prática e amadurecimento. Todavia, o resultado de um  bom trabalho em equipe é sempre compensador. 


   Outro assunto interessante abordado foi o plágio. O ato tão corriqueiro de copiar foi mostrado de forma mais simples, sem o caráter de crime. Muitas pessoas não se comovem com o perigo, fato observado nas carteiras de cigarro. As fotos chocantes sobre as consequências do ato de fumar acabaram se tornando chacota entre os fumantes.
   Às vezes, surte mais efeito apresentar o assunto na linguagem do público-alvo. Não em tom de ameaça, mas de "status" na tribo em questão. No caso, vale mais a pena ser criativo ou simplesmente copiar algo? O episódio mostrou bem a questão dos inventores ( história) e de como ser diferente (tanto no ato de educar, quanto no ato de aprender) resulta maior conhecimento.

domingo, 4 de setembro de 2011

PROJETOS EAD

* PROJETO DUVIDO


* PROJETO ILHA DO APRENDER - SECOND LIFE




* ILHA DO EMPREENDEDOR SEBRAE - SECOND LIFE


  
  Estes são alguns exemplos que demonstram que tecnologia e educação devem andar de mãos dadas e podem apresentar benefícios significativos de aprendizado.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

RUBEM ALVES - UM GRANDE CONHECEDOR DE PESSOAS




  Rubem Alves não é só um grande educador ou um psicanalista, é um conhecedor de pessoas. Acredito muito neste diferencial em qualquer relação, tanto afetiva quanto profissional. Saber relativizar, saber entender o pensamento alheio e se adequar a isso. Quando um aluno é ríspido, por exemplo, na grande maioria das vezes não é pessoal em relação ao professor, mas algo muito maior que foi desabafado ali.  

  O educador tem a função de ensinar de forma agradável e condizente com sua turma em questão sem "perder o rebolado". Tem que incentivar o questionamento, tem que ajudá-lo na construção de conhecimento. Tem que, muitas vezes, atuar como psicólogo e simplesmente compreendê-lo. Tentar construir empatia para facilitar o processo todo.

  Como muito bem relata Rubem Alves, a informação já está na internet e nos livros, o professor é mais um meio de campo nisso tudo. A educação é um processo em eterna construção para todos os envolvidos. É oferecer as ferramentas adequadas para ensinar a raciocinar, a pensar mesmo. E esta é a magia desta profissão, não ter uma receita de bolo, por que as pessoas são mutantes e imprevisíveis.
Assim sendo, ser um bom educador é ser um ótimo conhecedor de pessoas e um curioso pelo saber.

APRENDENDO A APRENDER

  Um bom educador é um eterno aprendiz. Ser aprendiz é saber aguçar a criatividade já intrínsica em cada um. E entender que a ignorância é o que faz o mundo ir para frente. É aquela magia nostálgica da infância de questionar tudo, o período dos "por quê?" A aventura de olhar para tudo de forma desbravadora e aventureira, o olhar da beleza. Realmente saber encontrar singularidades em qualquer instante ou objeto. Portanto, se com um giz na mão já conseguimos criar um mundo de sonhos, imaginem com as novas tecnologias...

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

COMUNICAÇÃO


  Um vídeo criativo sobre comunicação a distância. Vi no blog da professora Ana Beatriz Gomes, que por sua vez pegou do blog do professor Robson Freire. Eis a agilidade da informação virtual.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

INTERAÇÃO EDUCATIVA

  A educação está quebrando paradigmas. De fato a hierarquização educacional está sendo substituída por uma comunicação circular. A figura do mestre que sabe tudo e que é incontestável está perdendo espaço para um gerenciador do conhecimento. Principalmente, no ensino superior, uma vez que os alunos estão em grande maioria ativamente no mercado de trabalho. Podendo, portanto, contribuir com sua experiência e enriquecer ainda mais a aula.


  O silêncio exagerado de alunos passivos que ouvem informações lançadas pelo mestre já não é mais o exemplo de uma boa turma.  Os alunos têm que participar ativamente do processo de aprendizado, questionando e trazendo sua vivência.




 O docente, então, tem que saber estimular esta participação e sua criatividade. Desenvolver, portanto, o raciocínio, o real entendimento.


 
  Sempre é tempo de aprender algo, tanto como docente como quanto discente. Até por que o processo de aprendizado atual não divide mais cada "função". Seremos eternos aprendizes e eternos ignorantes.  E essa é a real magia do conhecimento. Visto que jamais saberemos tudo, ainda mais com a velocidade que as informações estão dispostas e acessíveis.

  Lembro que quando comecei a ministrar aula, tinha receio em não saber algo que me fosse questionado. E, por sorte, o dia que isto aconteceu, já estava mais madura para ser humilde e dizer que iria pesquisar sobre o assunto. Esta é a questão: a sede pelo conhecimento.

  Dia a dia aprenderemos mais e mais. Nenhuma turma será igual a outra, cada momento será único. E a internet existe não para ser a vilã, mas para servir de material de pesquisa. Não se pode ter medo da evolução. Não se pode culpar a tecnologia pela "burrocracia". A problemática está em não introduzir a cultura cibernética na vida acadêmica para os dois personagens principais do processo educacional: professor e aluno.

  Assim, os paradigmas existem para serem quebrados e adaptados ao público-alvo (o aluno).  O importante é perceber que o conhecimento está sendo processado e colocado em prática. O aluno tem que sentir que está evoluindo, que vale a pena. É realmente realizar a malaguetta educacional, uma apimentada na arte de gerenciar conhecimento. E estar sempre disposto a ser aprendiz e  a aceitar que se é ignorante.


EXEMPLO PESSOAL
  Hoje, por exemplo, estou cursando a Pós-graduação da Anhanguera de Gestão e Metodologias em EAD e estou aprendendo muito. É fascinante a interação entre blogs de diversas regiões do país e conhecer personalidades do assunto.  Cada dia aprendo algo novo e percebo como sempre existem assuntos que não domino. Como tudo muda em grande velocidade. Portanto, você jamais vai saber tudo, a informação caminha em passos acelerados demais para possibilitar isso. A sabedoria, então, está em ter sede pelo conhecimento e não se frustrar por não saber todas as informações. É importante haver um equilíbrio.

  A internet e os canais de comunicação social possibilitam uma interação realmente surpreendente e enriquecedora. Apenas um click e você pode conversar com pessoas distantes fisicamente e com um grau de conhecimento muito maiores em determinado assunto.  Aliás, fiquei encantada com a gentileza e agilidade de resposta do professor João Mattar ao lhe enviar um e-mail. Uma personalidade no assunto EAD que mostra interesse em responder uma pessoa que nem conhece. Este é um exemplo ótimo dos benefícios que a tecnologia traz no campo educacional. Você consegue encurtar caminhos e aprender de forma mais ágil. Enfim, a informação circula e gera aprendizado mais completo.

  Realmente, está sendo um grande desafio estudar a distância, visto que apesar de ser uma pessoa que adora a comunicação, a tecnologia e curiosidade latente, estou aprendendo a pesquisar ainda mais e a ter mais disciplina de estudo. Geralmente, lia mais sobre marketing que é minha área de docência, mas agora busco adaptar técnicas educacionais disponibilizadas nos blogs de educação tanto presencial quanto a distância. Principalmente, por que  aprendi a ser docente na prática, mas já utilizava a criatividade nas aulas devido a minha formação. Considero fascinante os novos rumos que a educação está trilhando.

  Você percebe com a criação e a interatividade dos blogs como aprende de forma mais ágil e como conhece mais tanto os colegas de aula quanto pessoas que dificilmente conheceria. Na prática, estou percebendo que o preconceito que tive em relação a EAD era realmente falta de conhecimento no assunto, pois você acaba tendo uma relação bem mais próxima com os colegas, já que as pessoas acabam se expondo bem mais e participando mais ativamente do processo educacional. Considero que isto ocorra por que o aluno escolhe o horário para realizar as atividades e interagir, assim, acredito que se sinta mais a vontade para se comunicar. Talvez pela "proteção" que a máquina (computador) propicia.  Creio, inclusive, que você conheça melhor os colegas, pois não vai ser uma impressão superficial, mas do que ele realmente pensa.

    Destaco que na interação com os blogs, uma vez que interagi com os que tratam sobre o assunto, portanto, a favor desta modalidade, as pessoas complementam as ideias e não as contestam. Acabam tratando sobre particularidades de suas realidades e referendando uns aos outros. Entretanto, isto é muito positivo, porque você percebe como o assunto é bem visto em muitos locais do país e confirma que a modalidade é atual e forte e que vai evoluir ainda mais. Ainda, pode comprovar como a EAD é fundamental para o crescimento de um país tão extenso e marcado por diferenças culturais. Você pode levar educação para tribos e aldeias, além de oferecer inclusão no mercado de trabalhos aos menos favorecidos. Entretanto, o processo ainda tem muito para avançar, pois não é só a aquisição de tecnologia, mas a culturização tecnológica de educadores e educandos que deve ser realizada.

  A EAD, portanto, é uma forma mais democrática de aprendizado, você pode reunir PHDs e grandes personalidades e realizar uma interdisciplinaridade mais econômica. Além de oportunizar atualização constante a todas as profissões e classes sociais. Facilitar, de fato, o acesso  ao que existe de mais atual com um custo x benefício bem mais vantajoso.

  Inclusive, estou bem mais esperançosa  para cursar mestrado. Fui e sempre serei uma pessoa com sede de conhecimento, mas que não possui disponibilidade orçamentária de mais de R$ 1.000,00 mensais para investir em um curso. E, infelizmente, não posso apenas estudar. Ser mestre é mais que um título, é uma vocação que deveria ser mais acessível. As universidades brasileiras deveriam, então, oferecer mestrados a distância para enriquecer ainda mais o seu corpo docente.  Temos que parar de incentivar a docência apenas teórica das universidades e apoiar um ensino voltado ao mercado de trabalho.

   Visto que a educação a distância para o perfil de aluno de mestrado é perfeito, já que, na maioria das vezes, são pessoas mais maduras e que já têm uma bagagem educacional. São, então, mais autodidatas.  Enfim, as pessoas são curiosas por natureza, mas não podem deixar de trabalhar e nem de viver para investir todo o seu tempo em estudo. Há que haver o equilíbrio do ensino com a vivência de mercado para realmente construirmos profissionais futuros competentes. Uma vez que, não é dificultando o acesso ao estudo que se qualifica o ensino, mas propiciando educação de qualidade e de real exigência.
  Desde 2004, busco alternativas para conseguir trabalhar e fazer um mestrado, ainda acredito que chegarei a ser pós-doutora. A questão é que as instituições de ensino superior exigem que você tenha um título de mestre, mas não lhe oferecem facilidade financeira e nem de tempo para cursar. Visto que o aluno de mestrado tem que comparecer nas aulas de manhã,  de tarde e vespertino. Então, você tem que optar por trabalhar ou estudar e ainda se conseguir fazer um mestrado fora do país no formato sanduíche, mesmo em instituições de peso, corre o risco de não ser validado no Brasil. 
  Esta pós-graduação, portanto, está auxiliando na minha evolução como profissional e me ensinando a educar de maneira mais inovadora e interativa. Aquisição de conhecimento sempre ocasiona crescimento e isso é fundamental para qualquer profissão. O diferencial na Era do Conhecimento é justamente sede pelo saber e não ter simplesmente a informação. Visto que o google indica o caminho, mas ele não sabe compreender e utilizar os dados apresentados de forma estratégica.

domingo, 28 de agosto de 2011

PLAN CEIBAL - Projeto Educacional Democrático Uruguaio

  O Uruguay mesmo sendo um país pequeno, tem uma cultura muito forte. Muitos comparam o país à Europa no sentido de sede de conhecimento e preservação do patrimônio histórico. Falar do Uruguay é sempre um prazer, visto que sou filha de uruguaios e tenho realmente amor pelo país. Todo ano vou pelo menos uma vez visitar parentes e estive em contato com o Plan Ceibal desde o início.

  Assim que vi o computador portátil na casa de crianças simples que viviam em cidades pequenas como Empalme Olmos (cidade onde reside minha avó) e como a tecnologia podia ensinar uma família inteira, fiquei maravilhada. De fato era a democratização educacional e tecnológica vista in loco. Através de um laptop simples, realmente estava existindo a integração entre docentes, alunos e seus pais. 


    Por um lado, os docentes se reinventando para utilizar esta nova ferramenta educacional e também exercendo a função de alunos.  E, por outro lado, crianças da rede pública recebendo inclusão tecnológica e educacional e levando estes novos conhecimentos para sua família.
    Um projeto pioneiro mundialmente e que realmente inovou a educação pública.






  Atualmente, estão expandindo o projeto para o ensino médio.


  Toda mudança requer um envolvimento integrado da nação, desde docentes, alunos, mídia, política e comunidade. Cada qual exercendo seu papel por um bem comum.




Links para saber mais a respeito:




EXEMPLOS DE NOVIDADES EDUCACIONAIS






   Educar é realmente uma arte, mas que deter conhecimento sobre determinado assunto, nós docentes somos responsáveis por atrair a atenção dos alunos. Por fazer com que eles tenham interesse pela matéria.
   Não é mais aceito ser convencional, uma vez que a função do educador é conseguir passar uma informação de forma tal que o aluno compreenda de fato. É incentivar ao exercício de raciocinar e não oferecer conteúdos mastigados e decorados. O aluno tem que aprender a questionar e a se sentir a vontade no processo educacional. O humor, a tecnologia, a música e a imagem podem e devem servir como grandes auxiliares neste aprendizado mais eficiente.



COMERCIAIS DE INSTITUIÇÕES DE EAD INTERESSANTES

  Como publicitária e marketeira, não poderia deixar de colocar no blog alguns comerciais de campanhas de faculdades EAD. A publicidade também serve para quebrar preconceitos.


  Os comerciais não apenas vendem os cursos em si, mas a ideia EAD, dismistificando o assunto de forma mais popular.






EAD COMO BENEFÍCIO EMPRESARIAL

  A maior reclamação dos empresários está justamente na falta de capacitação profissional. Entretanto, ao mesmo tempo exigem de seus colaboradores cada vez mais disponibilidade do seu tempo. O que causa uma estagnação no crescimento capital intelectual nas empresas e um descontentamento nas duas pontas do eixo empregador-empregado.


  O mundo é globalizado, portanto as negociações também seguem este mesmo conceito "sem fronteiras". Todavia, a concorrência acelerada e o grande volume de informação provenientes deste mesmo processo (internet) obrigam os profissionais ao constante aperfeiçoamento. E, isso, não é mais possível com a educação tradicional por dois fatores: financeiro e tempo.
  Deste modo, a educação a distância é uma ótima alternativa para suprir esta carência de mercado, além de ser um benefício interessante que as empresas podem e devem oferecer a seus colaboradores. Visto que, oferecer conhecimento ao funcionário é contribuir não só com o seu crescimento, mas com o da empresa como um todo.

A MAGIA DA DEMOCRATIZAÇÃO EDUCACIONAL NO BRASIL

   A importância de educar a população brasileira é iminente, visto a situação política e econômica do país. Cada eleição prova a total revolta generalizada escolhendo personalidades e, também,  a falta de importância ao assunto. A política é vista como "chacota", as pessoas passaram a ver a corrupção como parte natural do processo político nacional.

   Este é um fato triste, uma vez que quando a população perde totalmente a crença em um setor tão relevante, significa que mudanças são necessárias. A última novela das 20h da Rede Globo Insensato Coração, inclusive, enfatizou este assunto no último capítulo com a eleição da personagem Natalie vivida por Débora Secco.

  Todavia, ao mesmo tempo que expor este assunto em um horário nobre pode trazer reflexão, também apóia a ideia do "jeitinho brasileiro" de conseguir o sucesso, principalmente, no setor político, explorando o corpo e sem a busca de instrução/conhecimento. A mídia, portanto, tem papel fundamental na educação populacional mostrando alternativas mais facilitadas de aquisição de conhecimento (o que não quer dizer compra de títulos) e enfatizando seu papel fundamental no processo de mudança política e econômica.



   Grandes modelos e jogadores de futebol não podem e não devem ser os esteriótipos de sucesso para a classe D e E. Há que se fazer uma reforma cultural de fato e oferecer educação para a população de baixa renda.



   E, isso, é possível com a modalidade EAD.  É preciso investir e fiscalizar a qualidade dos cursos de EAD para possibilitar a formação de mais profissionais qualificados e realmente iniciarmos um processo de mudança política e econômica.

EAD NÃO É SINÔNIMO DE BAIXA QUALIDADE

  Toda mudança gera insegurança nas pessoas de modo geral. Portanto, logicamente com o processo de EAD não seria diferente. Toda novidade, justamente, por ser "lançamento" causa desconfiança. No caso da EAD, não só a comunidade como um todo, mas os próprios docentes possuem, em grande maioria, preconceito quanto ao assunto. Atrelando, deste modo, a modalidade à falta de qualidade. Todavia,
o preconceito em relação a qualquer assunto está muito relacionado com falta de conhecimento e resgates culturais.

  A modalidade EAD, mesmo já existindo na Europa com muito sucesso e existindo pesquisas demonstrando inclusive que alunos de EAD tiveram melhores avaliações que alunos na modalidade presencial segundo o ENAD, é a novidade na educação e , portanto, ocasiona repulsa, principalmente, dos docentes mais estabilizados no regime presencial. Estes sentem-se ameaçados pela tecnologia, certamente, por terem que se reinventar.

  É difícil aceitar que tem que mudar, quando você aprendeu a lecionar de uma forma e até, então, estava resultando em um bom trabalho. O mesmo ocorreu na área da imprensa e da publicidade com a implementação da informática e da internet. Grandes artistas tiveram que aprender a utilizar os softwares para exercer sua função. A questão é que a genialidade não estava no traço, mas na ideia.  
      
  Isso vai ocorrer também na educação, o professor tem que aprender a utilizar as novas tecnologias, mas jamais vai ser substituído pelas mesmas ou por candidatos mais novos que entendam mais de tecnologia. Não são as máquinas que detêm o conhecimento, mas as pessoas.

  O conteúdo do EAD é o mesmo ou até melhor que no ensino presencial, visto que acaba sendo mais atualizado e em maior quantidade. Por isso, não é a modalidade de ensino que demonstra sua qualidade, mas a instituição (marca) e professores que desenvolvem o material e que interagem com seus alunos. Além, logicamente, do aluno ser peça fundamental no processo de aprendizagem. Visto que, os teóricos serão estudados da mesma forma, independente, da modalidade.



 E a interação existirá até com maior força, uma vez que o "anonimato" que a tecnologia propicia incentiva a maior participação do aluno, visto o "boom" das redes sociais. Além, também, do aluno se sentir mais coagido a realizar plágios virtuais, problema crescente nas instituições em geral, justamente por saber que os docentes e colegas virtuais dominam mais a visualização dos conteúdos.

  Então, relacionar a baixa qualidade a uma modalidade educacional demonstra falta de conhecimento. Já que a tecnologia apenas facilita o acesso à informação e não o seu aprendizado. Na realidade é uma adaptação a esta correria imposta pela globalização e pelo mercado de trabalho. Uma vez que, o aluno de EAD tem que ter um perfil mais autodidata e saber otimizar seu tempo.  EAD não é uma "marca genérica", mas uma modalidade educacional mais democrática das mesmas "marcas institucionais". É, portanto, a mesma educação de qualidade com o preço mais justo.


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

EDUCAÇÃO CRIATIVA

    A essência deste blog e do que acredito ser educar de verdade é ser verdadeiramente criativo. O mundo se transforma a cada segundo e, logicamente, não seria diferente com o ensino. Os alunos como nós educadores são mutantes em busca de novidades. Temos, então, que saber usar os novos canais disponíveis a nosso favor e não contra. A virtualidade bem como seus meios de comunicação são formas interativas e extremamente atraentes para este novo perfil de aluno, que sabemos bem ser mais disperso e possuir maior dificuldade de aprendizado.

    Portanto, é um aluno que retém menos informação, justamente por ser bombardeado cotidianamente com milhões de informações "descartáveis". A publicidade/marketing que é minha área de atuação e formação tem que se reinventar diariamente através das poderosas redes sociais e canais virtuais e digitais para atingir este consumidor camaleônico. Isso acontece também na área da educação, temos que ser educadores flexíveis e adaptados a esta nova realidade e ver o teclado e a internet como ferramentas poderosas de aprendizado e não como vilões e facilitadores de plágio.

    Como incentivamos o aluno a sair da zona de conforto, temos também que inovar e sair da nossa zona de conforto. Visto que o objetivo da nossa profissão é educar, é capacitar profissionais que saibam atuar no campo de trabalho de forma inovadora e "pensante". Então, não queremos que decorem conceitos como nossa educação retrógrada fazia, mas que compreendam de fato. Por isso, convido a apimentarem suas aulas com dinâmicas prazerosas e de real eficácia no entendimento. Assim, defendo uma educação não apenas criativa e inovadora, mas uma "malaguetta educacional".